A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não
vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa
taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros
quadrados ao ano, na última década do século XX, para
que uma pequena parcela de brasileiros se desse conta de
que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado.
AB SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis.
São Paulo. EdUSP, 1996.
Um processo econômico que tem contribuído na atuali -
dade para acelerar o problema ambiental descrito é:
a) Expansão do Projeto Grande Carajás, com incentivos à
chegada de novas empresas mineradoras.
b) Difusão do cultivo da soja com a implantação de
monoculturas mecanizadas.
c) Construção da rodovia Transamazônica, com o
objetivo de interligar a região Norte ao restante do país.
d) Criação de áreas extrativistas do látex das seringueiras
para os chamados povos da floresta.
e) Ampliação do polo industrial da Zona Franca de
Manaus, visando atrair empresas nacionais e estran -
geiras.


O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais
marcante da modificação das condições iniciais do clima
pelo processo de urbanização, caracterizado pela modi -
ficação do solo e pelo calor antropogênico, o qual inclui
todas as atividades humanas inerentes à sua vida na
cidade.
BARBOSA. R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em
ambientes urbanos. estudo em microclimas em Maceió. São
Paulo. EdUSP. 2005.
O texto exemplifica uma importante alteração
socioambiental, comum aos centros urbanos. A
maximização desse fenômeno ocorre
a) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água
antes canalizados.
b) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais
dos centros urbanos.
c) pelo uso de materais com alta capacidade de reflexão
no topo dos edifícios.
d) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas
centrais das cidades.
e) pela construção de vias expressas e gerenciamento de
tráfego terrestre.
Um dos principais objetivos de se dar continuidade às
pesquisas em erosão dos solos é o de procurar resolver os
problemas oriundos desse processo, que, em última
análise, geram uma série de impactos ambientais. Além
disso, para a adoção de técnicas de conservação dos solos,
é preciso conhecer como a água executa seu trabalho de
remoção, transporte e deposição de sedimentos. A erosão
causa, quase sempre, uma série de problemas ambientais,
em nível local ou até mesmo em grandes áreas.
GUERRA. A. J. T. Processos erosivos nas encostas.
In: Guerra. A J. T. Cunha, S. B. Geomorfologia: uma
atualização de bases e conceitos.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2007 (adaptado).
A preservação do solo, principalmente em áreas de en -
costas, pode ser uma solução para evitar catástrofes em
função da intensidade de fluxo hídrico. A prática humana
que segue no caminho contrário a essa solução é
a) a aração.
b) o terraceamento.
c) o pousio.
d) a drenagem.
e) o desmatamento.








Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo “chuva ácida”,
descrevendo precipitações ácidas em Manchester após a
Revolução industrial. Trata-se do acúmulo demasiado de
dióxido de carbono e enxofre na atmosfera que, ao reagirem
com compostos dessa camada, formam gotículas de chuva ácida
e partículas de aerossóis. A chuva ácida não necessariamente
ocorre no local poluidor, pois tais poluentes, ao serem lançados
na atmosfera, são levados pelos ventos, podendo provocar a
reação em regiões distantes. A água de forma pura apresenta
pH 7, e, ao contatar agentes poluidores, reage modificando seu
pH para 5,6 e até menos que isso, o que provoca reações,
deixando consequências.Disponível em: https://www.brasilescola.com.
Acesso em: 18 maio 2010 (adaptado).
O texto aponta para um fenômeno atmosférico causador
de graves problemas ao meio ambiente: a chuva ácida
(pluviosidade com pH baixo). Esse fenômeno tem como
consequência
a) a corrosão de metais, pinturas, monumentos históricos,
destruição da cobertura vegetal e acidificação dos
lagos.
b) a diminuição do aquecimento global, já que esse tipo
de chuva retira poluentes da atmosfera.
c) a destruição da fauna e da flora, e redução dos recursos
hídricos, com o assoreamento dos rios.
d) as enchentes, que atrapalham a vida do cidadão urbano,
corroendo, em curto prazo, automóveis e fios de cobre
da rede elétrica.
e) a degradação da terra nas regiões semiáridas, loca -
lizadas, em sua maioria, no Nordeste do nosso país.




